sábado, 19 de abril de 2014

VITAMINA D E DOENÇAS AUTOIMUNES

Acredito que a maior parte de vocês desconhece verdadeiramente esta "Vitamina", as suas ações extremamente relevantes e mais importante, como detetar e manter os níveis adequados.
O primeiro conceito que gostaria que percebessem, é que a Vitamina D resulta da exposição da pele ao sol, originando uma substância química de nome Calciferol, mas que todos conhecemos como Vitamina D.

Nos alimentos praticamente não existe Calciferol pelo que das duas uma, ou nos expomos ao sol ou tomamos um suplemento.
 Bem, quanto à exposição solar, ui, tendo em conta a localização de Portugal geograficamente, bem se podem deitar no areal entre o meio dia e as três da tarde para retirar algum proveito nesse aspeto. Mas isso traz-nos de volta ao velho ditado, " não morres da doença, mas morres da cura.." o que não seria muito produtivo para ninguém.
No meu caso enfrentava ai dois problemas, em primeiro lugar não gosto muito de praia e em segundo lugar o facto de ter a pele mais morena é o suficiente para ver este processo dificultado.

Por isso o que fiz foi dirigir-me a uma clinica e fazer o teste para perceber como estavam os meus valores. Esta análise chama-se 25(OH)D3, não é necessário estar em jejum no momento da colheita sanguínea. Os valores ditos normais ou mesmo suficientes digamos, devem estar acima de 30 ng/ml, o ideal seria entre os 40 e os 60 ng/ml como afirma um dos maiores investigadores de Vitamina D o DR MICHAEL HOLICK, valores abaixo de 20 ng/ml são valores deficientes no que respeita aos níveis de Vitamina D, portanto pelo que a minha análise diz, estou bem tramado.

 
 
 
Atualmente a deficiência desta Vitamina está correlacionada com variadíssimas patologias, sendo que uma dessas áreas seja as doenças onde o organismo se autodestrói ou doenças autoimunes. É crucial também para a absorção do cálcio e fósforo, é um importante regulador do sistema imunitário, pode ser uma maneira importante que o sistema imunológico tem contra patologias como a constipação, pode reduzir o risco de esclerose múltipla, está ligada à manutenção de um peso corporal dito saudável, pode reduzir a gravidade assim como a frequência de sintomas de asma, reduz o risco de desenvolvimento de artrite reumatoide em mulheres.
Pessoas com níveis considerados adequados de Vitamina D têm risco significativamente menor de poder vir a desenvolver cancro.

Como sempre, deixo-vos AQUI, e  AQUI ,  artigos interessantíssimos sobre a Vitamina D e a prevenção de cancro, assim como a necessidade de tornar de uma vez por todas a suplementação algo mais real ao invés de pensar na Vitamina D como dado adquirido, proveniente da fotossíntese ou da normal alimentação.

Também fica aqui uma entrevista completa de DR. Cícero Coimbra sobre a Vitamina D e patologias autoimunes , ( publicado no blog de Leonardo Rubini ).

Para aqueles com menos tempo para uma reportagem com pouco mais de uma hora, deixo aqui um vídeo sobre Informações médicas e tratamento de doenças neuro degenerativas, com metade do tempo mas igualmente de grande valor para aqueles que como eu estão interessados em aprender mais sobre algo tão influente para a nossa saúde.

Se possivelmente não tiverem tempo para se preocuparem com a saúde, consequentemente vão ter que encontrar tempo para se preocuparem com a doença, meus caros.

Bem Haja, a todos.














2 comentários:

  1. Uma vez mais, óptimo artigo e boa escolha de tema Álvaro :)

    No entanto, depois de ver a entrevista do Dr. Coimbra, fiquei com uma dúvida:

    Segundo o que percebi, na Noruega a regra do Equador relativamente às doenças auto-imunes é invertida devido ao factor alimentação (no Norte existe uma menor incidência destas patologias devido a um maior consumo de peixes gordos - ricos em vitamina D - relativamente ao Sul). Então não achas que mesmo sem a exposição ao sol necessária, seja possível ter níveis saudáveis desta vitamina, sem recorrer à suplementação, só com base na alimentação?

    Ana

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  2. Olá Ana
    Pessoalmente, não só acho como tenho a certeza de que isso é perfeitamente possível. Tenho conhecimento de alguns ( escaços ) casos de pessoas com os níveis aceitáveis.
    Agora, o que acho é que devem por via das dúvidas consultar o médico de família, efetuar testes tanto à vitamina D como ao Cálcio iónico e perceber em que ponto se encontram.

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